A Polícia Civil confirmou na tarde deste domingo (8) que o corpo encontrado em estado avançado de decomposição em Marilândia, na zona rural de Itapecerica, é da motorista de aplicativo Sheilla Angelis de Almeida, desaparecida após aceitar uma corrida em Divinópolis, no dia 9 de setembro. Segundo a PCMG, a identificação foi feita por meio de um exame de odontologia legal no Instituto Médico Legal André Roquete. O suspeito de matar a motorista foi preso no dia 1º de outubro, no Rio de Janeiro, após uma denúncia anônima de maus-tratos contra animais.
Na ocasião em que o corpo foi localizado, familiares da motorista reconheceram um par de tênis tamanho 36 como sendo dela. No último dia 4 de outubro a Polícia Civil deu detalhes sobre o crime. Inicialmente o órgão trabalha com a hipótese de latrocínio.
Conforme as investigações, a motorista desapareceu após aceitar uma viagem fora do aplicativo. O suspeito teria feito uma corrida mais cedo e estudado o perfil da vítima. No mesmo dia, solicitou novamente o serviço da profissional.
Durante a segunda viagem, o homem levou a vítima para uma área de mata, colocou uma faca no pescoço dela e ordenou que ela saísse do veículo. A mulher teria resistido. Então foi agredida na cabeça com pedaços de telha, enforcada e esfaqueada.
Depois do crime, o suspeito contou com a ajuda da namorada para fugir para o Rio de Janeiro. Os dois chegaram a tentar comprar cerveja com o cartão da vítima, mas não conseguiram. O homem confessou o crime e afirmou que agiu a mando de uma terceira pessoa. O caso continua sendo investigado.
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