Lohanna cobra desdobramentos de investigação sobre ameaças que tem sofrido

Em nota divulgada à imprensa, a deputada estadual Lohanna França (PV) pediu às autoridades celeridade nas investigações das ameaças sofridas por parlamentares mineiras. As primeiras ameaças chegaram em agosto de 2023. A deputada afirma que as ameaças continuam chegando e não dá publicidade a pedido da polícia, para não atrapalhar as investigações.

Os e-mails contém detalhes sobre a vida pessoal da parlamentar, como endereço, dados pessoais e bancários. Os ataques também ameaçam invadir sua residência, dar um tiro na cabeça da deputada “para estragar o velório” e “metralhar sua equipe”, “estupros corretivos”, entre outros.

“Aquela sensibilização da sociedade de quando recebemos as ameaças, está parcialmente anestesiada, o apoio passou e parece que as pessoas esqueceram o que aconteceu conosco. Eu continuo recebendo ameaças, só parei de publicar, a pedido das autoridades. Mas, o uso da escolta, agora virou argumento político para nos atacar. A demora nas investigações está fazendo com que deixemos de ser vítimas e sermos atacadas por usar a escolta, por temer pelas nossas vidas”, desabafa Lohanna.

Lohanna agradeceu o trabalho da Polícia Militar que tem acompanhado as parlamentares 24 horas por dia.

“Um ataque a parlamentares legitimamente eleitas é sem dúvidas um ataque à democracia. Estamos trabalhando em prol do povo mineiro e a escolta tem sido um ponto de apoio nessa situação lamentável que enfrentamos”, afirma.

FORÇA-TAREFA Em 28 de setembro o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate aos Crimes Cibernéticos (Gaeciber), a Polícia Civil e a Polícia Militar, realizaram a primeira fase da operação Di@na. A ação cumpriu ordens judiciais de busca e apreensão e de quebra de sigilo de dados na cidade de Pirapora. Passados cinco meses da força-tarefa, ninguém foi preso e nenhuma resposta concreta foi dada à sociedade.

“Nós entendemos todas as dificuldades dos órgãos públicos e a necessidade de investigação, mas, várias parlamentares foram ameaçadas e não tivemos nenhuma resposta de fato, isso é inadmissível e angustiante para todas nós”, criticou Lohanna.

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