Polícia identificou “batedor” de carro com drogas na MG-050

O Jeep Compass que capotou na MG-050 com mais de 1.200 tabletes de maconha, no fim da madrugada desta quinta-feira (16), era furtado e tinhas placas clonadas, de acordo com a Polícia Militar. O veículo partiu do interior de São Paulo, trafegando pela rodovia até Itaúna, e era escoltado por um Hyundai HB20, cujo condutor foi preso pela Polícia Militar Rodoviária (PMRv) em Conselheiro Lafaiete, na região Central do estado. A ação que resultou na identificação do homem, de 34 anos, teve a participação de militares de Itaúna, Divinópolis, Belo Horizonte, Pouso Alegre e Poços de Caldas.

Segundo a 9ª Cia de PM, que forneceu novas informações sobre o caso no fim da tarde, durante as diligências foi constatado que os ocupantes do Compass fugiram do local após o acidente. Dentro do carro, que havia sido furtado no estado do Rio de Janeiro, foram apreendidos 1.211 tabletes de maconha, com peso total de 1,1 tonelada. Também foram localizados no interior do veículo dez sacos de inflorescência (flor de maconha) pesando 500g cada.

As viaturas realizaram rastreamento e diligências diversas, constatando que o veículo partiu do interior do estado de São Paulo e trafegou pela MG-050 até Itaúna, onde foi abordado.

Também foram levantadas informações que levaram ao HB20 de cor branca, abordado pela Polícia Militar Rodoviária já em Conselheiro Lafaiete. O batedor era conduzido pelo homem de 34 anos, que durante a abordagem apresentou explicações desconexas e repentinamente quebrou o aparelho celular para impedir o acesso.

“O homem foi preso e encaminhado para a delegacia de Polícia Civil de Conselheiro Lafaiete”, afirma a 9ª Cia de PM.

A perícia técnica esteve no local do acidente e procedeu com os trabalhos de praxe. Todo o material foi encaminhado para a delegacia de Polícia Civil de Itaúna. Em nota, a PCMG informou que o material foi incinerado.

“A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informa que instaurou inquérito policial para apurar a autoria e as circunstâncias do crime, a fim de identificar a origem e o destino dos entorpecentes. Os 1.211 tabletes de maconha apreendidos já foram incinerados após autorização judicial. O caso segue em investigação na delegacia de Polícia Civil em Itaúna”.

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