Vítimas de golpe de piscinas tem prejuízo superior à R$ 250 mil

Nove pessoas já foram identificadas e ouvidas pela Polícia Civil vítimas de um golpe de instalação de piscinas que causou um prejuízo de pelo menos R$ 250 mil. As investigações apontam que o grupo criminoso realizava anúncio em uma plataforma de compra e venda de rede social. Para concretizar o negócio, solicitavam um valor de entrada, via transferência bancária, e não realizavam a entrega do produto nem do serviço. A proprietária de uma fábrica de piscinas declarou ainda que os investigados levavam as vítimas até o estabelecimento para demonstrar credibilidade.

Nesta terça-feira (9), um homem 44 anos, líder da associação criminosa, e uma mulher, de 26, foram presos durante operação que desarticulou o grupo, em Belo Horizonte e Esmeraldas, na Grande BH. As investigações prosseguem para a prisão de um terceiro envolvido, de 33 anos, não localizado pela polícia até o momento e que é considerado foragido.

Segundo o delegado Matheus Henrique Rezende, os investigados também causaram prejuízo à fábrica de piscinas e prestadores de serviço, realizando o pagamento por meio de cheque fraudulento e sem fundos. Até o momento, a PCMG contabilizou o prejuízo de R$ 57 mil para a fábrica de piscinas e serviços de instalação, além do causado às vítimas/clientes, que totalizam mais de R$ 200 mil.

“A proprietária acrescentou que diversas vítimas, após descobrirem que haviam caído em um golpe, procuraram a fábrica desamparadas, no que ela ainda tentou auxiliar fazendo a venda de piscinas a preço de custo, segundo ela, pelo quanto as pessoas chegavam desoladas”, detalha o delegado.

ENTREGA DE APENAS UMA PISCINA As investigações apontam que os suspeitos adotavam como estratégia criminosa realizar a entrega de apenas uma piscina em cada condomínio.

“Dessa forma eles ganhavam a confiança dos demais condôminos, que posteriormente foram lesados pelo mesmo golpe”, explica Rezende.

O homem de 44 anos tem antecedentes criminais por tráfico de drogas, violência doméstica e crimes patrimoniais. Após os procedimentos de polícia judiciária, os suspeitos foram encaminhados ao sistema prisional.

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