Escola cívico-militar é proposta para Itaúna: “amplo debate com a comunidade”

O prefeito eleito Gustavo Mitre (Republicanos) se reuniu com o deputado estadual Coronel Henrique (PL) para avançar no projeto de uma escola cívico-militar em Itaúna. Em visita à Fundação Granja Escola São José, sede da Escola Municipal Dona Dorica, Mitre enfatizou que a iniciativa busca oferecer uma educação de excelência, pautada em valores éticos e na preparação dos estudantes para o futuro. Como parte do planejamento para o projeto, o futuro chefe do Executivo, que assumirá o cargo em 1º de janeiro, disse que haverá um amplo debate sobre o projeto com a comunidade itaunense.

“A participação da classe educacional, de pais, vereadores e da população será essencial para assegurar que a proposta atenda às necessidades e expectativas dos itaunenses”, afirma Mitre.

O encontro, na segunda-feira (18), teve a participação dos vereadores Gustavo Dornas (Republicanos) e Alexandre Campos (MDB), além da diretoria da instituição.

Em 2019, ainda como deputado estadual, Mitre se reuniu com o então comandante-geral da Polícia Militar de Minas Gerais, Coronel Giovani, para apresentar a solicitação de implantação de uma escola militar na cidade, nos moldes do Colégio Tiradentes. No ano seguinte, voltou a reforçar a demanda em um encontro com Coronel Rodrigo, comandante-geral da PM na época, acompanhado do então vereador Marcinho Hakuna.

Em post nas redes sociais, Coronel Henrique disse que “é a população de Itaúna que quer respeito ao professor e qualidade de ensino para a juventude”. Durante o encontro, o deputado estuadal destacou benefícios que colégios cívico-militares podem oferecer à sociedade, contribuindo na formação cívica, disciplinar e educacional dos jovens.

“Disciplina, principalmente, é uma ferramenta fundamental para nossos professores conseguir transmitir o conhecimento”, defende o deputado.

DEBATE COM A SOCIEDADE Segundo o vereador Gustavo Dornas, que participou do encontro, a ideia inicial é implementar a escola no local. Antes disso, contudo, o novo governo pretende fazer um amplo debate com a sociedade.

“O Executivo tem que fazer um projeto de lei e enviar para a Câmara Municipal, autorizando a fazer um convênio”, explica Dornas. “Existe uma entidade que coordena e faz o treinamento para implementação do projeto”.

O parlamentar ressalta que os monitores não tirar a autonomia dos professores e diretores na gestão da escola.

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