A Polícia Civil concluiu a investigação sobre as agressões contra Djalma, conhecido andarilho de Itaúna, em vídeo divulgado nas redes sociais no Dia da Consciência Negra, em 20 de novembro. Além da prisão preventiva do homem de 44 anos, suspeito das agressões, um segundo envolvido, de 32, responsável por gravar a cena criminosa, também foi identificado e ouvido. Ambos foram indiciados por crimes de tortura e racismo, cujas penas podem chegar a 15 anos de prisão. “O suspeito das agressões permanece custodiado no sistema prisional, enquanto o outro responde inicialmente em liberdade”, afirma a PCMG.
O crime ganhou ampla repercussão após a divulgação das agressões. Ao prestar depoimento à polícia, o suspeito de agredir Djalma, disse que estava sob o efeito de drogas e que tudo teria acontecido com o consentimento da vítima, em uma “brincadeira”. O indivíduo de 44 anos, que reside em Pará de Minas, foi preso preventivamente em Nova Serrana, onde trabalhava. Ele tem antecedentes por furto e violência doméstica.
O vídeo, de acordo com a 7ª RPM, foi gravado em 10 de novembro e viralizou nas redes sociais no Dia da Consciência Negra. Na gravação, feita por uma pessoa que estava no local, o suspeito aparece oferecendo R$ 10 em dinheiro à Djalma, que é dependente químico, para agredi-lo. Em seguida, ele atinge a vítima com um cinto por três vezes.
IDENTIFICAÇÃO DE AUTOR Segundo a Polícia Civil, assim que tomou conhecimento dos fatos, as investigações foram iniciadas, identificando a vítima, o suspeito e o responsável pela filmagem. Após ser localizado pela Polícia Militar, o investigado foi conduzido à delegacia de Polícia Civil.
