Tarifa dos ônibus pode ser mantida com a retirada dos cobradores; Autotrans passará a se chamar Viasul

@viuitauna

A Comissão Permanente da Prefeitura para análise das planilhas de custo do transporte coletivo de Itaúna apresentará na próxima semana proposta de reajuste ou não da tarifa – atualmente de R$ 3,60, para pagamento em cartão, e R$ 3,75 em dinheiro. Conforme apurado pelo @viuitauna, existe a possibilidade de o atual valor ser mantido, desde que sejam retirados os 50% de cobradores restantes dos ônibus da Autotrans. O último aumento, de 5,9% no cartão e 10,29% no dinheiro, começou a vigorar em 20 de maio de 2018.

O novo pedido foi apresentado pela concessionária em 27 de maio e deferido pelo Município na semana passada, conforme o Jornal Oficial do Município. No ofício encaminhado à Prefeitura, a Autotrans justifica que o reajuste se faz necessário para que seja mantido o equilíbrio econômico financeiro do contrato firmado com o Município.

A empresa, que integra o grupo Saritur, mudará de nome pela segunda vez em Itaúna, passando a se chamar Viasul – mesmo denominação adotada recentemente em Varginha. A razão é uma divisão no quadro societário do grupo. Anteriormente a empresa adotava o nome Morro Alto.

LEI HAKUNA Termo aditivo firmado pelo prefeito Neider Moreira (PSD) permite que metade dos ônibus circulem sem a presença do agente de bordo, na contramão da chamada Lei Hakuna, de autoria do vereador Márcio Gonçalves Pinto, o Marcinho Hakuna (PSL), que determina a presença dos cobradores nos coletivos.

Criticada pelo serviço prestado em Itaúna, a Autotrans é alvo de Comissão Especial da Câmara, que elabora relatório sobre o contrato de concessão da empresa. No documento os vereadores questionam a planilha de custos do contrato, renovado em dezembro de 2016 pelo ex-prefeito Osmando Pereira (PSDB) por 20 anos, a quitação de autuações emitidas, a situação da frota de coletivos e o termo aditivo firmado por Neider.

Instituída em 2 de abril a Comissão, contudo, só deverá apresentar o relatório final em agosto, após o recesso parlamentar de julho.

OUTRO LADO Procurados pelo @viuitauna, a Autotrans e Marcinho Hakuna não se manifestaram até o fechamento desta matéria.

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