Descaracterização da Barragem Central da Mineração Usiminas, em Itatiaiuçu, é certificada pela FEAM

@viuitauna

A Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM) oficializou a descaracterização da Barragem Central, última estrutura de disposição de rejeitos a montante da Mineração Usiminas em Itatiaiuçu. De acordo com comunicado divulgado pela empresa, o certificado foi emitido nesta terça-feira (17), um dia após uma vistoria de representantes do órgão ambiental.

Em março, a Agência Nacional de Mineração (ANM) retirou a estrutura de seu cadastro após vistoriar a área onde ela ficava e conhecer as obras realizadas pela companhia com o objetivo de descaracterizá-la. Ainda em 2021, a mineradora descaracterizou a Barragem Somisa – também construída pelo método a montante.

De acordo com a Usiminas, o processo para descaracterizar a Barragem Central foi iniciado em 2014, quando a mineradora começou a lavra dos materiais depositados na estrutura, com reaproveitamento a partir do beneficiamento na Instalação de Tratamento de Minério Flotação. Entre 2021 e 2022 foram realizadas obras de descomissionamento/descaracterização e revegetação do local.

“Esse é um momento importante para nós, pois atuamos continuamente para tornar as operações cada vez mais seguras e sustentáveis. Estamos muito orgulhos com o resultado desse trabalho, possibilitado pelo comprometimento e dedicação de nossos times”, afirma o diretor-presidente da Mineração Usiminas, Carlos Rezzonico.

METAS ESG Com a conclusão da descaracterização das barragens, a Mineração Usiminas cumpre mais uma das suas metas ESG (Ambiental, Social e Governança). Outro compromisso firmado, o encerramento do uso das estruturas convencionais para disposição de rejeitos, foi cumprido com a inauguração da planta de filtragem, o Dry Stacking, e a desativação da Barragem Samambaia, em dezembro de 2021.

“As obras foram executadas de forma inovadora, dentro dos mais rigorosos padrões técnicos. A revegetação permitirá à área voltar à forma original, ou seja, será reintegrada à natureza como era antes”, ressalta Rezzonico.

No local, já foram plantadas 12 mil mudas de espécies nativas e o trabalho continua com o monitoramento do crescimento das mesmas.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Previous post ICISMEP inaugura hospital em Igarapé com capacidade para 1 mil atendimentos diários e 800 cirurgias/mês
Next post Secretário vai à Câmara explicar compra de terrenos de R$ 6,2 milhões para novo Distrito Industrial em Itaúna