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O Hospital Manoel Gonçalves divulgou uma nota afirmando que a mãe de um paciente acusada de agredir dois cirurgiões em intervalo de descanso, na madrugada de domingo (17), procurou a provedoria se retratando sobre o episódio. De acordo com a instituição, o pedido de desculpas da mulher, que já trabalhou no hospital por meio de uma empresa terceirizada e por isso conhecia o local onde os médicos estavam, foi aceito e o “caso encerrado”. Após restringir o atendimento à urgência e emergência, o hospital diz ainda que avalia o retorno do Pronto Atendimento 24h ao público em geral.
O caso ainda gera repercussão em Itaúna, com cidadãos se posicionando a favor da mulher, devido ao histórico de demora no atendimento. A autora alegou à Polícia Militar que entrou no alojamento dos médicos para exigir atendimento ao filho, foi agredida, mas se defendeu.
Segundo a nota divulgada pelo Marketing do Manoel Gonçalves na tarde de segunda-feira (18), o paciente deu entrada no Pronto Atendimento acompanhado de mãe às 23h04 de sábado e conforme consta no prontuário, foi atendido pelo médico plantonista à meia-noite de domingo. Desrespeitando os fluxos de trabalhos internos da instituição, a acompanhante e mãe exigiu que o atendimento fosse realizado conforme a sua vontade.
Como não foi atendida e por já ter trabalhado no prédio, acrescenta a nota do hospital, dirigiu-se até o local e começou a agredir os médicos que estavam presentes no momento, conforme consta no boletim de ocorrência.
“Hoje (ontem), pela manhã, a acompanhante procurou a provedoria se retratando sobre o ocorrido.
Por entender o ocorrido como um caso isolado, o pedido de desculpas foi aceito e o caso foi encerrado, com o desejo de pronto reestabelecimento do paciente”, afirma a nota.