Placas sinalizando rotas em caso de inundação são arrancadas no bairro Sion; Prefeitura analisa caso

@viuitauna

Instaladas com o objetivo de orientar a população em caso de enchentes, como as que castigaram Itaúna no início de 2022, placas de sinalização da Zona de Autossalvamento da Barragem do Benfica tem sido arrancadas das ruas da cidade. A identificação é uma ação preventiva, afirma a Prefeitura, e segue determinações da Coordenadoria Estadual da Defesa Civil (CEDEC) e a Lei 14066/2020. Apesar da necessidade, desde outubro ocorrências de vandalismo tem sido registradas na Av. São João, e no último fim de semana, no bairro Sion.

O @viuitauna foi procurado por um cidadão que denunciou a retirada as placas do bairro, alegando possível motivação imobiliária. “Algumas pessoas tem arrancado as placas por considerar que elas depreciam a região e prejudica nas vendas”, afirma o homem, acrescentando que uma moradora se deparou com a cena.

Segundo a Prefeitura, somente em situações de emergência as rotas de fuga e pontos de encontro apontados pelas placas devem ser seguidos. A colocação das placas em diferentes locais de Itaúna foi anunciada em outubro, em uma parceria com as empresas Cia. Itaunense e Santanense, responsáveis pelos reservatórios das barragens do Benfica e Velha, buscando orientar a população de Itaúna em prol da segurança.

Nesta segunda-feira (12), uma medição de rotina realizada pela Defesa Civil do Município apontou que o atual nível da Barragem do Benfica está em cerca de 12,71 metros de altura, abaixo do limite de 21,30m. Portanto, em condições de segurança e normalidade. Também em outubro desse ano, outra inspeção ratificou que as barragens estavam em normalidade, não havendo “nenhum risco” neste momento, disse a Prefeitura, nesta terça (13), à reportagem.

“As placas foram arrancadas primeiramente em boa parte da Av. São João, logo após sua instalação feita em outubro. E agora neste último final de semana no bairro Sion. As placas foram instaladas em ação preventiva seguindo as determinações legais sobre a Instrução Técnica 01/2021 da Coordenadoria Estadual da Defesa Civil e Lei 14066/2020. A medida foi uma atuação do Município em parceria com as empresas Itaunense e Santanense (empreendedores das barragens)”, acrescenta.

Bairro nas margens do Rio São João foi um dos mais afetados pelas chuvas dos últimos 12 meses em Itaúna. Foto: Divulgação/Redes sociais

AÇÕES EM ANÁLISE Sobre as últimas ocorrências registradas no Sion, a Prefeitura afirma que repassou as informações para as companhias responsáveis “tomar as devidas ações”. O poder público diz que analisa outros meios para que os atos de vandalismo não voltem a ocorrer.

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