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Em nota enviada à imprensa no fim da tarde desta terça-feira (22), o vereador Joel Arruda (PSD) anunciou para novembro a entrega do relatório final que investiga o caso dos pastéis recheados, envolvendo Alex Artur, o Lequinho (PSDB), durante a eleição da Mesa Diretora da Câmara, em dezembro do ano passado. Cinco das oito testemunhas arroladas pela defesa de Lequinho já foram ouvidas e a previsão é de que as demais dêem depoimentos ainda nessa semana.
Arruda assumiu a presidência da Comissão Processante em 19 de setembro, após Otacília Barbosa (PV) renunciar em meio à polêmica levantada por Hudson Bernardes (PSC) sobre a ata dos trabalhos.
Concluída a fase de instrução, segundo o presidente da Comissão, a defesa de Lequinho terá prazo para apresentar as alegações finais. Em seguida o relator entregará o relatório final, que será apreciado pelo plenário – decidindo pela cassação ou não de Lequinho.
A previsão da conclusão dos trabalhos é a primeira semana de novembro, encerrando, segundo Arruda, uma “celeuma que se arrasta por meses”.
ENTENDA O CASO A possível cassação de Lequinho foi adiada em julho após a 2ª Vara Cível de Itaúna convocar sete vereadores para uma audiência de conciliação. Os vereadores e as partes envolvidas concordaram em dar continuidade ao processo administrativo pelo rito do Decreto Lei nº 201/67 na Casa de Leis, após a ratificação da denúncia de Iago Souza Santiago, o Pranchana Jack, e dos trabalhos realizados nos processos disciplinares da Comissão de Ética.
A denúncia de tentativa de compra de votos contra Lequinho, opositor do grupo do prefeito Neider Moreira (PSD), surgiu dias depois de a Justiça ter anulado a primeira eleição da Mesa Diretora, em dezembro do ano passado. O caso é investigado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e a Polícia Civil, em caráter sigiloso.