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A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia esteve em Itaúna na manhã de sexta-feira (16) visitando as APACs feminina e masculina e a sede da Fraternidade Brasileira de Assistência aos Condenados (FBAC). De acordo com a FBAC, a agenda, que não foi acompanhada pela imprensa, teve como objetivo conhecer melhor o Método APAC e as instalações dos Centros de Reintegração Social (CRSs).
Em sua passagem pela APAC feminina, a ministra, que é mineira, natural de Montes Claros, foi recebida pelas recuperandas e fez questão de conhecer a unidade produtiva de corte e costura e dedicou especial atenção à biblioteca do regime fechado. Na visita às instalações da unidade masculina, no bairro Parque Jardim Santanense, Cármen Lúcia se impressionou com a fábrica de hóstias, de blocos, padaria e demais unidades produtivas do CRS, mencionando que a APAC é uma manifestação de fé na recuperação do ser humano.
Acompanharam a visita o presidente do Conselho de Administração da FBAC e presidente da Amagis, Luiz Carlos Rezende e Santos, o juiz titular da 1ª Vara Criminal do Júri de Execuções Penais da Comarca de Itaúna, Adelmo Bragança de Queiroz, e a promotora da Comarca de Itaúna, Maria José de Figueiredo.
Para Santos a visita foi fundamental para trazer fortalecimento, credibilidade, esperança.
“A ministra Cármen Lúcia com todo respaldo que tem em torno da pessoa dela, vem trazer mais um testemunho para nós, que nos traz conforto e reflexão, confirmando que as APACs estão de fato crescendo, seja na metodologia ou por tudo que a FBAC tem feito para expandi-las no Brasil e mundo”, afirma.
A diretora-geral da FBAC Tatiana Flávia Faria de Souza disse que a ministra é uma grande entusiasta das APACs desde o início dos trabalhos e a visita estreitou os laços de amizade com o projeto das APACs.
“Atestando aquilo que ela já acredita e propaga: os bons resultados das políticas públicas de APAC, na execução penal, que está chegando recentemente ao Governo Federal e que ganha maior relevância na divulgação do projeto para sociedade brasileira. É de um impacto importantíssimo, a visita de uma ministra a um projeto executado por organizações da sociedade civil”.
Cármen Lúcia também conheceu a sede administrativa da FBAC, que tem ao seu lado a sede do Centro Internacional de Estudos do Método APAC (CIEMA) e o Memorial do fundador das APACs, Dr. Mário Ottoboni .
TRAJETÓRIA Cármen Lúcia se formou em Direito pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) e fez mestrado em Direito Constitucional pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Também atuou como professora titular de Direito Constitucional da PUC, como advogada e procuradora do estado de Minas Gerais. A ministra integra o Supremo Tribunal Federal há 16 anos.
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