A onda de lama que desceu pela Av. Jove Soares durante o temporal desta terça-feira (31), em Itaúna, surpreendeu um homem que estava em um Fiat Fiorino, que foi rapidamente tomado pela água e começou a boiar. A vítima foi resgatada pelo 2º Pelotão de Bombeiros Militar quando o carro já estava praticamente submergido. Os bombeiros tiveram que nadar por cerca de 100 metros até alcançar o veículo. Para retirar a pessoa, foi necessário quebrar o para-brisa, uma vez que uma pane elétrica impossibilitou que o veículo destrancasse as portas e janelas.
“Imediatamente após a retirada da vítima o veículo afundou, afirma o Corpo de Bombeiros.
Segundo o pelotão, esta foi a principal ocorrência atendida em uma tarde de angústia, transtorno e inúmeros prejuízos para os itaunenses. Com um volume estimado de 140mm, a chuva torrencial sem precedentes atingiu a cidade após a Defesa Civil emitir um alerta sobre a possibilidade de chuva forte, com vendaval e granizo.
“Mas ninguém poderia imaginar o que estava por vir”, acrescenta o 2º Pelotão de Bombeiros Militar .
Durante cerca de três horas, os telefones do Corpo de Bombeiros tocaram insistentemente, recebendo solicitações de atendimento em todas as regiões de Itaúna. Enquanto isso, as guarnições, inclusive com o reforço do efetivo da administração, foram às ruas atuando em ocorrências causadas pela forte chuva.
“Prioritariamente, os atendimentos foram focados àqueles com risco iminente à vida, desde princípio de incêndio, remoção de vítima de local de risco, salvamento de vítima em veículo sendo arrastado pela enxurrada e salvamento de vítimas ilhadas em diversos pontos, sendo obtido êxito em todos os atendimentos, não resultando em nenhuma vítima fatal ou em estado grave”, acrescenta, o órgão.
CORTE DE ÁRVORES E SINISTROS Durante a noite, os bombeiros estiveram empenhados ainda nas ocorrências de corte de árvores caídas em via pública e em vistorias em locais sinistrados.
Sinistro!
Chuva igual a essa nunca se viu em Itaúna! E a prainha sofre… e nem adianta culpar as autoridades, pois somos todos responsáveis pela fúria da natureza. Os desmates, o asfaltamento e construções onde antes eram áreas de mata, etc. fizeram com que a água tivesse que escoar em algum lugar. E a prainha é e será sempre a contemplada! Que os comerciantes procurem outras áreas pra trabalhar; lá será assim em todos os anos. E é quase impossível resolver isso!
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