Bruno Freitas
@viuitauna
Em reunião extraordinária no fim da tarde desta terça-feira (28), a Câmara Municipal aprovou por unanimidade o projeto de lei n° 4/2020, que concede reajuste de 4,48% a servidores, pensões, aposentadorias e bolsas-auxílio de estagiários da Prefeitura da Itaúna. A primeira votação do ano apresentou emenda do vereador Márcio Gonçalves Pinto, o Marcinho Hakuna (PSL), que excluiu a aplicação do percentual ao prefeito, vice-prefeito, secretários, procurador-geral, secretário-geral, chefe de gabinete e diretores de autarquias.
Nove vereadores votaram a favor da emenda supressiva e cinco contra – Gleison Fernandes, o Gleisinho (PSDB), Hudson Bernardes (PSC), Lacimar Cezário, o Três (PSL), Lucimar Nunes, o Lucinho de Santanense (PSB) e Silvano Gomes, o Silvano do Córrego do Soldado (PHS). Anselmo Fabiano e Otacília Barbosa (PV) não participaram da sessão. O percentual de 4,48% segue o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) em 2019. As reuniões semanais do Poder Legislativo retonaram na próxima terça-feira (4).
Com a aprovação da emenda que excluiu o primeiro escalão, Hakuna estima uma economia de cerca de R$ 100 mil aos cofres do Município em 2020. Somados todos os servidores, o reajuste representaria um aumento de R$ 268 mil/ano.
Conforme noticiado pela rádio Clube de Itaúna, o custo da folha de pagamento da Prefeitura em novembro foi de R$ 8.057.556,08, valor que subiu para R$ 14.560.311,72 em dezembro, em função do pagamento do 13º salário. As informações são do Portal da Transparência.
TRANSMISSÃO PRÓPRIA Um problema técnico em uma câmera recém instalada no prédio do Legislativo impediu a transmissão da reunião desta terça pelo YouTube. O sistema, que até dezembro era terceirizado e custava R$ 1.030 por reunião, passou a ser gerido pela própria Câmara Municipal. A empresa que venceu a licitação instalou os equipamentos a um custo de R$ 15.286.
TETO DO ORÇAMENTO Ao @viuitauna, o presidente da Câmara, Alexandre Campos (MDB), disse que não há previsão de conceder reajuste aos servidores do Poder Legislativo em 2020, em função da folha de pagamento ultrapassar os 30% do teto do orçamento. “Mas o Município tem outro entendimento e pode realizar uma suplementação orçamentária”, ressalta.
Matéria atualizada em 29/1/2020 com novas informações