A concretização da negociação entre a Tecidos Santanense e a Capricórnio Têxtil, com sede em São Paulo, permanece sob mistério em Itaúna e funcionários cobram um resultado. Com salários e benefícios em atraso, os trabalhadores anseiam uma breve solução para o retorno ao trabalho, além de uma comunicação aberta por parte da direção da centenária companhia têxtil itaunense, que opta por manter o silêncio. Os empregados estão afastados da empresa desde dezembro do ano passado.
Na última quarta-feira (18), uma reunião para discutir o pagamento dos funcionários foi cancelada, sob a alegação de que o advogado da Santanense não poderia participar.
Em janeiro, funcionários da unidade de Itaúna se reuniram com o superintendente do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em Minas Gerais, Carlos Calazans. Na ocasião ficou acertada a promessa de um diálogo do MTE com a direção da empresa, para entender a real saúde financeira e os compromissos, além de buscar ações junto ao Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Justiça do Trabalho para preservar os direitos dos trabalhadores.
Vilaine Carvalho, representante dos funcionários, diz que até onde sabe a Santanense não foi vendida à Capricórnio, mas firmada uma parceria. Segundo ela, infelizmente ninguém fornece informações concretas. Sobre a reunião cancelada na última semana, diz que aguarda um novo agendamento. “A reunião foi cancelada e ainda não estou sabendo se foi remarcada”.
Também não foi anunciada definição sobre a parceria com a gigante varejista Shein. Em julho de 2023, a produção da Santanense havia sido reativada após uma paralisação de cerca de oito meses.
“Porque que não houve nada, porque até o sindicato disse que foi só de boca e não foi pro papel”, afirma Carvalho.
SENTENÇAS NA JUSTIÇA A advogada do Sindicato dos Tecelões de Itaúna, Sandra Vitor, confirma as negociações com uma nova empresa, que “assumirá a Santanense”. Porém, não foram informados detalhes. Para maio está prevista audiência judicial para discussão do débito com os trabalhadores.
“O processo está na Justiça e já tivemos sentenças. Salários e tickets em atraso também. O que o sindicato precisa fazer já está sendo feito, resguardando o direito dos trabalhadores”, sustenta Vitor.
A advogada aguarda uma nova reunião com o superintendente do Trabalho e o Ministério Público.
Coteminas montes claros MG está na mesma situação, fez acordo mas não está pagando
Uma pena !.boas lembranças desta empresa maravilhosa
Uai, não tá aguentando o peso?…Devolve o dinheiro, quantas fábricas pequenas foram sacrificadas pra erguer este patrimônio… Ganância é pecado viu?
Situação ridícula da empresa com seus empresários , uma falta de respeito imensa , que tira qualquer credibilidade da empresa seja para com funcionários ou colaboradores seja internos ou externos.
Muito falatório e nada resolvido sempre é a mesma coisa a mesma conversa e nada é feito ! Tudo para eles é sem previsão é espera ‘ mais nos trabalhadores estamos cansados disso tudo .
Eu contribui 25anos era uma pontencia era tudo simples e foncionava bem depois começou aparecer muitos gravatinhas engenheiros sem necessidades RH psicólogos filhos de donos com mordomia ninguém fala a mesma língua é isso que dá o coração de uma empresa é uma boa gestão com honestidade
Se vocês entrarem no site fundamentos e colocar o código da ação da empresa santanense que é “ctsa3” lá em saúde financeira da empresa, vocês verá que a empresa tem uma dívida enorme e só dá prejuízo a muito tempo. Isso mostra o quanto ela não estava sendo bem gerida financeiramente. Se bobear ela pode pedir recuperação judicial, com isso nem os funcionários vai receber os seus salários atrasados. Fiquem de olho.
Poucos estão vendo a decadência desse mundo
Daqui mais um tempo trabalho vai ser luxo tira a tela das redes de distração e observem o mundo se informem
Até faculdades estão fechando as portas.