Minas Gerais alcançou 11,57 gigawatts (GW) de potência fiscalizada em energia solar fotovoltaica, superando a capacidade instalada da Usina Hidrelétrica Belo Monte (11,2 GW), maior geradora totalmente nacional. Desde 2019, os investimentos privados em energia solar no estado saltaram de R$ 6,9 bilhões e 371 empregos para mais de R$ 80 bilhões e mais de 7,6 mil empregos, diretos e indiretos, afirma o governador Romeu Zema (Novo). Em 2024 foram formalizados aproximadamente R$ 6 bilhões em 17 projetos, com a previsão de geração de 679 empregos diretos em 12 municípios mineiros. Atualmente, todos os 853 municípios possuem ao menos uma unidade de geração de energia solar fotovoltaica. Minas Gerais representa 22,11% da produção nacional.
Os 11,57 GW representam a soma da geração de energia centralizada e distribuída. Para o governador Romeu Zema, isso se deve à priorização da pauta climática pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Sede-MG), com uma atuação imprescindível para a rápida evolução do setor. Zema enfatiza os incentivos fiscais e o Sol de Minas, projeto que estimula empreendimentos solares e promove a atração de empresas, proporcionando a adoção de sistemas de geração distribuída.
O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio, vê Minas na vanguarda da temática de transição energética, cumprindo uma das principais metas do Governo, que é a geração de empregos.
“Somente em 2024, foram formalizados aproximadamente R$ 6 bilhões em 17 projetos, com a previsão de geração de 679 empregos diretos em 12 municípios mineiros”, destaca Fernando Passalio.
DESTAQUE NACIONAL Considerando a soma da geração de energia centralizada e distribuída em operação, entre os países da América Latina, o Brasil é líder em energia solar fotovoltaica, somando hoje 52,32 GW. Minas Gerais representa 22,11% dessa produção.
Minas segue líder no ranking nacional de geração centralizada – quando grandes usinas geram a eletricidade em um único local e a distribuem para uma grande quantidade de consumidores –, com 7,19 GW. Isso equivale a 30,4% da matriz elétrica do estado e corresponde a 41,16% da geração nacional. Na geração distribuída – quando a produção está próxima ao consumo, como no caso de um painel solar instalado no telhado de uma residência –, o estado ocupa o segundo lugar (4,38 GW), atrás somente de São Paulo (5,05 GW).