Depois de uma avó ir às redes sociais denunciar um caso de possível negligência médica que resultou na morte do neto no Hospital Manoel Gonçalves, em 27 de abril, o vereador Kaio Guimarães (PMN) voltou a cobrar providências em relação à recém nascidos em Itaúna e reforçou a necessidade de “fiscalização” efetiva dos protocolos médicos. O caso Oliver, como é apontado pelo parlamentar, reacendeu a dor da morte da bebê Catarina, também sob suspeita de imperícia no mesmo hospital, em 2024.
Em um vídeo publicado nas redes sociais, Kaio, ao lado das mães de Oliver e Catarina, cobram do poder público e das autoridades de saúde um posicionamento “claro”, a investigação “rigorosa dos casos” e ações “concretas” para evitar que novas famílias passem pela mesma dor.
Kaio, segundo sua assessoria, tem defendido publicamente o fortalecimento da rede municipal de saúde, a responsabilização de profissionais envolvidos em possíveis negligências e a implementação imediata da “Lei Catarina” em sua totalidade. O projeto de lei nº 41/2024, já aprovado pela Câmara Municipal, garante atendimento humanizado às mulheres que enfrentam perda gestacional, natimorto, ou violência obstétrica. A lei prevê protocolos específicos, como atendimento por ginecologistas, apoio psicológico e social, e medidas que respeitem o luto das famílias.
O vereador ressalta: “o que aconteceu com Catarina não deveria ter acontecido novamente com Oliver”. “Não podemos normalizar essas perdas”. Kaio também reforçou compromisso com a busca por justiça e o apoio contínuo às famílias envolvidas.


ENTENDA O CASO Como mostrou o @viuitauna, a avó de Oliver denunciou em vídeo que a filha deu entrada no HMG no início da manhã de 27 de abril e ficou em trabalho de parto até por volta de 17h30, quando foi transferida para uma cesárea “de urgência”. Segundo ela, durante o parto no quarto a cabeça da criança saiu e entrou três vezes.
A senhora alega que pediu várias vezes que a filha fosse transferida para a sala de cirurgia para fazer uma cesárea, mas foi ignorada. “Eles mataram o meu neto. Não deram a assistência que precisava”, desabafa.