Atendimento por ordem de chegada gera filas na vistoria de veículos, mas Polícia Civil promete solução

@viuitauna

Uma alteração no agendamento para vistoria de veículos tem causado longas filas e muita irritação em Itaúna. O procedimento, que ocorria com agendamento em meio a pandemia, voltou a ser realizado por ordem de chegada, afirma a Polícia Civil, que promete normalizar o atendimento à população. A queixa em geral é a de que motoristas e despachantes tem chegado ao local de inspeção, próximo ao Cemitério Central, ainda de madrugada, reservando as vagas e aumentando o tempo de espera.

Em entrevista às rádios Clube e Conexão FM, o delegado responsável pela Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) na cidade, João Marcos do Amaral, disse que uma força-tarefa está sendo formada para atender a demanda reprimida nos últimos meses. Dois agentes realizam as inspeções, sendo que um, que estava de férias, voltou ao trabalho.

Amaral reforça que os prazos para realização das vistorias seguem suspensos, conforme a Resolução 782 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Desta forma, cidadãos que não conseguirem realizar o serviço no prazo habitual, não serão prejudicados.

“O aumento de casos de COVID-19 em setembro também atingiu servidores da Polícia Civil, sendo necessárias algumas medidas de contingenciamento e atendimento ao público em geral, não só na vistoria. No início de outubro houve a normalização do atendimento presencial e em razão disso a demanda, que estava reprimida, acabou se mostrando maior do que o previsto. O atendimento passou a ser priorizado por ordem de chegada. Entre as medidas estudadas está a criação de uma força-tarefa. Com isso, com certeza será reduzido o número de veículos, com maior vazão para as vistorias”, afirma o delegado, juntamente a nota enviada pela PCMG.

EMISSÃO DE IDENTIDADES No fim de 2019 a demora para se emitir documentos de identidade em Itaúna também foi alvo de queixas. Na ocasião, conforme mostrou o @viuitauna, a delegacia retomou atendimento presencial para emissão de 1ª e 2ª vias, depois que populares denunciaram a indisponibilidade do serviço – limitado na ocasião a 20 fichas por dia.

Os problemas surgiram a partir de duas empresas que cobravam uma taxa de R$ 12 para realizar agendamentos dos atendimento virtuais. Como o número diário de fichas era limitado, o serviço ficava indisponível logo que o horário de atendimento era iniciado.

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