@viuitauna
O @viuitauna fez uma enquete no Instagram nesta sexta-feira (30), entre oito itens, perguntando quais deles mais aumentou de preços em Itaúna nos últimos meses. A maioria dos participantes (92) apontou a gasolina como maior “vilã” da inflação na cidade em 2021 – com reajustes de 5,49% em abril em todo o país, seguida de hotrifruti (71) e gás de cozinha (55). A projeção do mercado financeiro para a inflação no Brasil em 2021 é de 5,01%, com alta do Produto Interno Bruto (PIB) de 3,09%.
Ao longo da semana consumidores voltaram a relatar aumento no preço do litro do etanol em Itaúna, de R$ 3,99, em média, para R$ 4,19, enquanto em Pará de Minas era possível abastecer com o combustível derivado da cana-de-açúcar a R$ 3,69. Pesquisado pelo @viuitauna neste sábado (1°), o sistema de levantamento de preços da Agência Nacional do Petróleo (ANP), que fornece as média de valores de combustíveis em Itaúna, estava fora do ar.
Em todo o Brasil, a Petrobras reduziu a partir de hoje os preços da gasolina e do diesel nas refinarias. O litro da gasolina vendido às distribuidoras caiu R$ 0,05 (1,9%), sendo comercializado a R$ 2,59, em média. Já o litro do diesel ficou R$ 0,06 mais barato (2,2%), a R$ 2,71. Vale ressaltar que até chegar ao consumidor o preço é acrescido de impostos, misturas e margens de lucro de distribuidoras e postos, ultrapassando, no caso da gasolina, os R$ 5,69 o litro.
RESULTADO DA ENQUETE
Inflação em Itaúna: o que mais aumentou nos últimos meses?
Ranking/número de participantes
- Gasolina 92
- Hortifruti 71
- Gás de cozinha 55
- Saco de cimento 48
- Arroz 23
- Motocicletas 12
- Óleo de soja 10
- Eletroeletrônicos 11
INFLAÇÃO DE 6,17% EM 12 MESES O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA), prévia da inflação oficial, ficou em 0,6% em abril. Em 2021, o índice acumula alta de 2,82% e, em 12 meses, de 6,17%. A expectativa para a cotação do dólar se mantém em R$ 5,40. Para o fim de 2022, a previsão é de que a moeda americana continue nesse patamar.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de nove grupos de produtos e serviços pesquisados em todo o Brasil, sete apresentaram alta em abril. A gasolina (5,49%) permanece como o produto com o principal impacto no índice (0,30%), ainda que com uma variação menor do que em março (11,18%). Óleo diesel (2,54%) e o etanol (1,46%) tiveram altas, mas também inferiores às de março – 10,66% e 16,38%, respectivamente.
O café da manhã ficou mais caro com a alta do pão francês (1,73%) e do leite longa vida (1,75%), cujos preços haviam recuado no mês anterior (-0,11% e -4,50%, respectivamente). As carnes continuam em alta (0,61%), embora com variação menor do que a de março (1,72%).
IMPACTO NOS MEDICAMENTOS Ainda segundo o IBGE, no grupo de saúde e cuidados pessoais, o reajuste em 1º de abril, de até 10,08%, acabou impactando o preço dos produtos farmacêuticos, que subiram 0,53% após terem apresentado queda de 0,29% em março.