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Profissionais da educação denunciaram ao @viuitauna a antecipação da audiência pública na Câmara, sem prévio aviso à comunidade, para discutir o projeto que pretende municipalizar turmas do 1º ao 5º ano fundamentais de escolas estaduais em Itaúna. Inicialmente prevista para os dias 13 e 20 de junho, a discussão foi anunciada na noite desta quarta-feira (7) somente à vereadores.
No fim da manhã desta quinta (8) o ex-vereador e assessor de comunicação do Poder Legislativo, Hudson Bernardes, emitiu nota confirmando a audiência hoje às 19h, justificando que a “rapidez” na marcação ocorreu após cobrança da Superintendência de Ensino.
Segundo Hudson, a Prefeitura recebeu um ofício da Superintendente Regional de Ensino de Divinópolis, Luiza Coimbra, alertando para perda de prazo na aprovação do PL 131/2021, que institui o projeto Mãos Dadas na cidade. “Cópia deste ofício foi remetido ao presidente da Câmara, vereador Alexandre Campos, que decidiu pela antecipação da realização da audiência”, afirma a nota.
Conforme mostrou o @viuitauna, o convênio com a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais e a Prefeitura pretende municipalizar as escolas Estaduais João Dornas Filho, Leonardo Gonçalves Nogueira e Zezé Lima. O projeto é alvo de queixas de educadores em Itaúna, que reclamam de prejuízos à classe, alunos e falta de transparência na discussão.
AGENDAMENTO APÓS REUNIÃO No último dia 30, uma reunião com a Comissão de Educação da Câmara, com a presença de Hudson, os vereadores Edênia Alcantara (PDT), Gleison Fernades, o Gleisinho (PSD), Márcia Cristina, a Márcia do Dr. Ovídio (Patriota) e representantes do Sind-UTE, ouviu as demandas do segmento. Após o encontro, ficou definido que a audiência pública, antecipada para hoje, ocorreria nos dias 13 e 20, com a presença dos deputados estaduais Beatriz Cerqueira (PT) e Gustavo Mitre (PSC), o prefeito Neider Moreira (PSD) e o secretário Municipal de Educação, Wesley Lopes.
É ultrajante a condução do Sr. Prefeito na condução da implantação desse Projeto. Não que esteja ilegal, mas sem dúvida é imoral. Um assunto dessa relevância deveria ser tratado horizontalmente, com diálogo com escolas, professores e principalmente, com a comunidade.
Um governo democrático representativo tem legitimidade de ação perante aprovação legislativa, mas não deve esquecer nunca para quem ele trabalha. O POVO.
Esse nunca pode ser alijado das decisões estruturais que o afeta.