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A reunião ordinária da Câmara desta terça-feira (17) foi iniciada com a posse de Joselito Gonçalves Morais (MDB), suplente de Alexandre Campos (MDB) que assumiu o cargo de vereador depois de o ex-presidente ter sido afastado pela Operação Carona Sinistra, na semana passada. Gerente Superior de Obras da Prefeitura desde março de 2017, Morais, que obteve 427 votos nas últimas eleições em 2016, pediu exoneração do cargo comissionado, dada a incompatibilidade de funções. Em seu discurso inicial, agradeceu a Deus, à família e aos amigos e prometeu “ir à luta em prol do povo itaunense”. A substituição atende ordem judicial expedida pelo juiz Adelmo Bragança de Queiroz no último dia 11.
“Hoje é um dia muito especial, onde um dos meus sonhos torna-se realidade. Embora não imaginava (sic) entrar aqui dessa maneira. Mas de agora em diante marcharemos juntos nessa nova missão. Venha de uma família humilde e como parlamentar quero fazer um bom mandato, embora esteja faltando apenas um ano (para o término)”, discursou Morais.
O novo vereador disse que pretende somar em busca do progresso e desenvolvimento de Itaúna, sem corrupção. “Quero que nesta casa não existam diferenças, mas vereadores comprometidos com o interesse do povo. Os sonhos não envelhecem. Assim todos nós temos sonhos, um deles de uma cidade melhor, bem administrada, sem corrupção”, finalizou.
MOMENTO DA CÂMARA E DECISÃO DA JUSTIÇA Ao @viuitauna, Joselito Morais avaliou o atual momento da Câmara como de trabalho, para que 2020 seja um ano melhor para o Poder Legislativo itaunense. “Tenho muita responsabilidade e transparência para esse trabalho. Humildade acima de tudo. O que precisar de mim e de meus colegas da casa, estou tranquilo para os ajudar. Quem ganhar com isso são todos os itaunenses”, disse em entrevista.
Perguntando sobre a possibilidade de Campos retomar o mandato, Morais afirmou que está disposto a acatar uma possível decisão. O novo vereador indicou ainda que pode concorrer novamente às eleições, em 2020. Advogados de Campos já declararam publicamente que pretendem derrubar a decisão da Justiça que afastou o parlamentar.
“Aí cabe ao Ministério Público, da forma que está sendo apurado. Tenho uma boa amizade com o Alexandre Campos. Não só porque aconteceu esse fato as pessoas envolvidas nesse escândalo. Mas por acaso, se tiver de sair, fazer o quê, né? Seriam mais alguns dias, meses ou ano, que talvez gerem mais próximos anos, se Deus quiser. Vamos aguardar”, afirmou Joselito Morais.
