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O governador Romeu Zema (Novo) se reuniu na sexta-feira (17) com lideranças empresariais para discutir adequações ao plano Minas Consciente, que estabelece a retomada gradual da economia durante a pandemia de COVID-19. Durante a videoconferência, o presidente do CDE e CDL Itaúna, Maurício Nazaré, reforçou a necessidade de o planejamento estadual considerar a realidade de cada município, e não as macrorregiões, como tem sido adotado.
No último dia 9, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) deferiu liminar proposta pelo Ministério Público (MPMG) para que os municípios mineiros sejam obrigados a aderir ao programa, de acordo com a Deliberação nº 17 do Comitê Estadual Extraordinário COVID-19. Itaúna está entre as cidades que podem ser afetadas pelo funcionamento apenas de serviços essenciais – a chamada onda verde, conforme mostrou o @viuitauna.
Novo decreto será publicado pela Prefeitura no fim da tarde desta segunda-feira (20). De acordo com a assessoria de comunicação, a definição se haverá ou não alterações no comércio ocorrerá em reunião do Comitê de Prevenção e Enfrentamento de Itaúna, no período da tarde.
“Minas Gerais é muito grande, contém 853 municípios, cada região, município tem hoje uma realidade que é sua particularidade. Os municípios que estão em condições de controle da pandemia, que se prepararam para o pico ou platô, como Itaúna se preparou, não podem ser afetados por pertencerem a uma macrorregião que contenha outras localidades em condições diferentes que estamos vivendo”, afirma Nazaré.
NOVOS PROTOCOLOS Na contramão da ação proposta pelo MPMG, a ideia do governo de Minas é atualizar até o próximo dia 29 os protocolos para o novo momento da pandemia, que deve entrar no que o estado chama de platô – quando os números de casos e óbitos diários se mantêm estáveis. Zema ressaltou a necessidade de o plano atender as necessidades de forma individualizada dos municípios.
“Os protocolos que serviam para o período pré-pico são diferentes do que precisaremos agora, no pós-pico. Antes, estávamos lidando com uma situação em que o número de casos e óbitos era, semana após semana, maior. Agora, já teremos números estáveis e, depois, devemos ter algum recuo. Por isso, o plano passará por aprimoramentos e nós queremos que ele espelhe a realidade, que seja o mais justo possível”, adianta o governador.
Ainda durante a videoconferência, o secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passálio, ressaltou que algumas ações já estão no radar do governo. “Além de considerarmos as microrregiões, estamos buscando outras ações, como adiantar aos pequenos municípios a possibilidade de poderem considerar a última onda do programa, como sua realidade, promovendo maior flexibilidade”.
SAIBA MAIS
Consulta pública Minas Consciente (até quarta-feira, 22)