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O assassinato a tiros de um pré-candidato em Patrocínio, no Alto Paranaíba, reverberou na reunião da Câmara desta terça-feira (29), em que os vereadores ressaltam a importância de uma eleição tranquila. Apenas um projeto de lei, que denomina logradouro público, foi aprovado em plenário.
Hudson Bernardes (PSD) apontou a tragédia na cidade mineira, que tem como suspeito o secretário de obras, exonerado do cargo, e irmão do prefeito de Patrocínio. Hudson afirmou que é preciso “debater o campo das ideias, sem agressividade” e apontou que nas redes sociais tem imperado a intolerância. “Isso não é bom para a democracia”.
Antônio José de Faria, o Da Lua (PL), respondeu o colega dizendo que recebeu mensagens de ameaça de morte em Itaúna. O vereador, que também é candidato, não revelou o autor do ataque, feito por meio de áudio no aplicativo WhatsApp. Ao @viuitauna, porém, Da Lua disse que não pretende registrar queixa na polícia.
“Não sei os colegas sabem, mas infelizmente comigo aconteceu. Não sei se a pessoa estava de cabeça quente. Fiquei de fazer a ocorrência policial, mas não fiz. Tenho o áudio guardado com outras pessoas. Se vier a acontecer alguma coisa comigo, a população fica sabendo. Mas acredito até que não tenha nada isso, a pessoa até que eu gosto, mas não me respeitou como vereador” afirmou Da Lua em plenário.
“Quero desejar aos colegas e a todos os outros candidatos que tenham sucesso na caminhada e façam campanha sem ofender ninguém e sem trairagem”, disse ainda.
GUERRA DE VAIDADES Candidato a prefeito, Márcio Gonçalves Pinto, o Marcinho Hakuna (PSL), comentou que no atual momento a população está precisando de tudo, menos de guerra de vaidades. “Somos oponentes nesta eleição, mas inimigos jamais”, ponderou, ao se referir às colegas Otacília Barbosa (PV), também candidata à Prefeitura de Itaúna, e Gláucia Santiago (PL), vice na chapa de Neider Moreira (PSD), que busca a reeleição.
Apenas um projeto de lei, PLO 71/2020, foi aprovado pela casa. De autoria de Lucimar Nunes, o Lucinho de Santanense (PSD), denomina a ponte Custódio Ferreira Neto.
Giordane Alberto (PV) segue em licença médica depois de ter sofrido um AVC.