Prefeitura recua em autorização e fecha cinema após recomendação do Ministério Público; saiba mais!

@viuitauna

Exatos seis dias depois de reabrir, o CineRitz foi fechado pela Fiscalização de Posturas da Prefeitura de Itaúna na tarde desta terça-feira (22). O recuo na autorização de funcionamento, emitida pelo próprio prefeito, conforme apurado pelo @viuitauna, ocorreu após recomendação do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), em razão da escalada crescente da COVID-19 na cidade.

Boletim divulgado hoje aponta 120 novas notificações, recorde até então, 43ª morte de paciente positivo, homem de 74 anos e sem histórico de doenças crônicas, 3058 casos confirmados desde o início da pandemia e 391 casos ativos. A enfermaria e o CTI dedicados à COVID-19 no Hospital Manoel Gonçalves tem 28 internações. Um novo decreto restringindo o funcionamento do comércio é aguardado até quinta-feira (24).

O cinema estava fechado desde 16 de março. Apesar de Itaúna permanecer na onda amarela do plano Minas Consciente, as exibições de filmes foram retomadas de acordo com os protocolos de prevenção, como medição de temperatura, distanciamento em filas e disponibilização de álcool em gel para o público.

Cada uma das três salas do cinema operava com 50% da capacidade, apenas com exibições em 2D, uma vez que as sessões em 3D continuavam suspensas.

Unidade de Itaúna não chegou a demitir funcionários, voltando a funcionar com álcool em gel e medição de temperatura

OUTRO LADO Perguntada pelo @viuitauna no fim desta tarde, a Prefeitura afirma que não houve “autorização formal” para a reabertura. O MPMG ainda não retornou sobre a decisão do fechamento. Anteriormente, no último dia 16, a reportagem havia questionado o Município sobre os critérios de liberação do CineRitz, porém a assessoria de comunicação afirmou que não obteve retorno do Comitê de Prevenção e Enfrentamento à COVID-19.

Em entrevista à rádio Santana FM, o secretário Municipal de Saúde, Fernando Meira, declarou que o funcionamento não havia sido autorizado pela pasta e o comitê. Nesta segunda-feira (21), a comunicação havia dito que a questão seria “avaliada junto à Procuradoria e a Fiscalização de Posturas”.

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