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Morreu, em virtude de uma parada cardiorrespiratória, o sete vezes deputado federal itaunense Marcos Guimarães de Cerqueira Lima. O político, de 74 anos, vivia em Belo Horizonte e sofria de comorbidades. O velório será realizado neste domingo (14), às 14h, na Câmara Municipal, de acordo com a assessoria do Legislativo. O sepultamento ocorrerá às 16h30 no Cemitério Central de Itaúna.
O falecimento foi confirmado ao @viuitauna pelo MDB itaunense, partido o qual era filiado desde 1976 e chegou a presidir, na cidade, entre 1985 e 1986.
Político atuante, sobretudo nas décadas de 1980 e 1990, Lima era engenheiro civil e empresário do setor têxtil, tendo acumulado posições estratégicas no conselho de estatais, como a Diretoria de Relações Institucionais de Furnas, entre 2003 e 2006, e a presidência da CEASA Minas, no primeiro mandato do governo Dilma Rousseff (PT). Foi também presidente e reitor da Fundação Universidade de Itaúna.
Nos últimos anos se aproximou do atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM), além de ter se tornado padrinho político do presidente da Câmara Municipal de Itaúna, Alexandre Campos (DEM). Campos, com quem mantinha um relacionamento de amizade, decretou luto oficial no Poder Legislativo por três dias.
HISTÓRICO PARLAMENTAR Na Câmara dos Deputados, Marcos Lima assumiu o mandato de deputado federal como suplente, em 17 de março de 1983, sendo efetivado em 16 de julho do mesmo ano, participando ao todo de sete mandatos entre 1983 e 2015, sendo vice-líder do PMDB de 1995 a 1999 e vice-líder do bloco PMDB, PSD, PSL, PSC em 1996, além de titular da Comissão de Minas e Energia.
Em janeiro de 2009, Lima foi novamente efetivado deputado federal com a renúncia da titular Maria do Carmo Lara (PT). No mesmo ano foi escolhido presidente da Comissão de Minas e Energia, voltando a assumir como suplente na legislatura 2011-2015, em janeiro de 2015.
