#Circo? Câmara alega defeito, distorce datas e não disponibiliza imagens para identificar faixas contra vereadores em plenário

@viuitauna

A Câmara Municipal distorceu datas ao justificar problemas técnicos que impossibilitam identificar quem afixou faixas apócrifas contra três vereadores em plenário. Em resposta à ofício de Gláucia Santiago (PSB), o Gerente Administrativo e Financeiro, Jean Carlos Silva, apresentou nesta terça-feira (16) chamado à empresa de TI e declarações de porteiros apontando que as câmeras de monitoramento, capazes de fazer o reconhecimento, saíram do ar em 1° de julho. As faixas foram afixadas na reunião extraordinária de 28 de junho. Ou seja, três dias antes.

A resposta contradiz posicionamento enviado pela Assessoria da Casa ao @viuitauna, de 10 de julho, que prometeu a disponibilização das imagens “assim que estiverem prontas”. Procurada nesta terça, a Câmara não se pronunciou.

Informação enviada à reportagem aponta envolvimento de parente de vereador e assessor parlamentar na afixação das faixas. Somente o plenário da Câmara conta com três câmeras de monitoramento, além da portaria e fachada do edifício – onde foi possível identificar tentativa de agressão ao vereador Iago Souza Santiago, o humorista Pranchana Jack (Avante). O vídeo viralizou nas redes sociais.

Nas mensagens de cunho calunioso, Gláucia é acusada de ter articulado o caso dos pastéis recheados. Repletas de erros crassos de português, as frases apontam ainda que Otacília Barbosa (PV) e Joel Arruda (PSD) protegeram o “pastelão recheiado”. A queixa foi registrada por Joel em plenário e protocolada por Gláucia, sendo respondida somente nesta terça (16).

No ofício, a Gerência da Câmara afirma que o sistema de monitoramento apresentou defeitos que acarretaram na “exclusão das imagens do mês de junho e dos meses anteriores”.

CARRO DE SOM Dois dias antes da reunião do dia 28, um carro de som circulou pelas ruas de Itaúna com música de circo, conclamando a população a participar da aguardada decisão do caso dos pastéis recheados, envolvendo Alex Artur, o Lequinho (PSDB), e Pranchana. A votação pela admissibilidade da denúncia foi suspensa pela Justiça e retomada apenas hoje.

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