Bruno Freitas
@viuitauna
O avanço da telefonia móvel no país e o vandalismo vão aos poucos sepultando os telefones públicos, também conhecidos como orelhões, das ruas da cidade. Há 11 anos, em junho de 2007, segundo dados da Anatel, eram 516 instalados em Itaúna. Número que hoje é de 356 aparelhos.
O vandalismo, aponta a operadora Oi, responsável pelo manutenção, é um dos principais problemas enfrentados para a continuidade do serviço público. De janeiro a julho de 2018, cerca de 18% dos 76 mil orelhões instalados em Minas Gerais sofreram algum tipo de dano. Os principais são defeitos em leitora de cartões, em monofones e teclado, além de pichações e colagem de propagandas nos aparelhos e nas folhas de instrução de uso, que prejudicam o entendimento das orientações pelos usuários.
Em alguns casos, afirmou a Oi ao @viuitauna (siga nossa página de notícias no Facebook, Instagram e grupos no WhatsApp), as equipes da empresa consertam e limpam os aparelhos e eles são danificados no mesmo dia. A operadora afirma que mantém um programa permanente de manutenção dos telefones públicos, mas dos 640 mil orelhões do país (exceto o estado de São Paulo), cerca de 50% estão sem uso.
PREJUÍZO MILIONÁRIO O custo é outra barreira para a sobrevivência do serviço. Em 2017, a Oi destinou cerca de R$ 360 milhões para manutenção da planta de orelhões em todo o país, mas a receita com o serviço foi de apenas R$ 500 mil, de acorco com a companhia. O Brasil, ainda assim, mantém um número elevado de telefones públicos na comparação com outros países. Apesar de ter menos da metade da extensão territorial da Rússia, por exemplo, o país tem cinco vezes mais orelhões instalados.
REPARO Solicitações podem ser realizada pelo cidadão por meio do telefone 10331.
SAIBA MAIS
Orelhões na zona rural de Itaúna:
Angu Seco (2)
Brejo Alegre (1)
Brejo Alegre II (1)
Campos (1)
Cachoeirinha (1)
Carneiros (1)
Córrego do Soldado (2)
Mamonal (1)
Pedras (1)
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