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Pivô da denúncia de compra de votos na eleição da Mesa Diretora da Câmara, o vereador Iago Souza Santiago, o Pranchana Jack, faltou à reunião da casa na segunda semana consecutiva. A justificativa desta vez, lida em plenário pelo presidente Márcio Gonçalves Pinto, o Marcinho Hakuna (PSL), foi a de que Pranchana estava desde as 13h em depoimento na Delegacia de Polícia Civil de Divinópolis. O documento, o qual o @viuitauna teve acesso, é assinado pelo delegado regional Leonardo Pio.
A ausência de Pranchana foi questionada pelas colegas Márcia Cristina, a Márcia do Dr. Ovídio (PP), e Otacília Barbosa (PV), duas das três vereadoras acusadas de participação no esquema, em mensagens anônimas disseminadas nas redes sociais. Procurado pelo @viuitauna, Pranchana não se manifestou. O motivo da ausência à reunião da semana passada, em 4 de dezembro, não foi informado, até o momento, pela assessoria de imprensa da Câmara.
A reunião desta terça-feira (11) foi marcada por duras críticas dos vereadores e populares sobre os áudios e mensagens que dominaram as rodas de conversa em Itaúna hoje, apontando uma possível compra de votos na eleição da Mesa. Depois de ter sido anulada pela Justiça, a votação, que ocorreria às 16h, foi suspensa por Hakuna. Também acusada, Gláucia Santiago (PSB) disse que pretende ir até o fim para localizar o autor da disseminação das mensagens anônimas. Além da Polícia Civil, a vereadora afirma ter acionado a Polícia Federal.
NOVA DATA Ouvido pelo @viuitauna, Marcinho Hakuna afirma que aguarda as investigações da Polícia Civil e a retomada da normalidade na casa para definir uma nova data para a votação, cujo prazo vence em 31 de dezembro. Acusado no áudio gravado por Pranchana, Alex Arthur, o Lequinho (PSDB), se defendeu dizendo que pretende provar inocência no caso.
