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Depois de um imbróglio de quase quatro meses, a Prefeitura de Itaúna e a Polícia Militar renovaram nesta terça-feira (10) o convênio que permite aos militares fiscalizar, autuar e aplicar medidas administrativas relativas à infrações de trânsito em Itaúna. Publicada no jornal oficial Minas Gerais desta quinta-feira (12), a medida tem valor estimado de R$ 175 mil e prazo de vigência até 31 de dezembro de 2020.
Conforme publicou o @viuitauna com exclusividade, em 26 de dezembro, o convênio deixou de ser renovado pelo Município no fim de 2019 em razão dos atrasos no repasse da dívida do Estado, cujo valor superava, na ocasião, R$ 35 milhões.
Em comunicado divulgado nas redes sociais nesta quinta, a Prefeitura alerta que, com a retomada do convênio, motoristas em desconformidade com o estacionamento rotativo poderão ser multados a partir de segunda-feira (16).
TRÂNSITO MUNICIPALIZADO A municipalização do trânsito na cidade foi aprovada pela Câmara em junho de 2017. O planejamento e a operação ficam a cargo da Diretoria Municipal de Trânsito e Transporte (DMTT), e a fiscalização, da Polícia Militar.
Itaúna conta com uma frota de aproximadamente 59 mil veículos, de acordo com a DMTT. O Rotativo voltou a funcionar em 17 de setembro, inicialmente em 22 vias, com tarifas a partir de R$ 1 para motos e R$ 2 para automóveis.
Em fevereiro, a Prefeitura anunciou que o Zona Azul – como o serviço é chamado na cidade –, terá a área ampliada em pelo menos 27 vias do entorno da região central. A implantação será gradual, conforme a instalação de novas placas de sinalização, e justificada como necessária para o equilíbrio econômico-financeiro do Rotativo, operado pela empresa paulista IT2B.
SAIBA MAIS:
Comandante desmente aquisição de bafômetros
Também nesta quinta, circularam informações, nas redes sociais, de que a PM de Itaúna teria recebido 35 etilômetros – equipamento popularmente conhecido como bafômetro – para fiscalizar motoristas que dirigem alcoolizados na cidade. Procurado pelo @viuitauna, o Comandante da 51ª Cia de PM, Major Alexsandro César de Souza, informou que no plano de trabalho do convênio há previsão de aquisição de aparelhos, mas não houve entregas em 2020.