Bruno Freitas
@viuitauna
Pelo segundo ano consecutivo, a Roinc Produtora – empresa que ficou conhecida pelo evento Funeral da Porca – realizou o Réveillon do Tropical, iniciativa de sucesso e que tem sido bastante elogiada pelo itaunense, dado o alto padrão de estrutura e atrações. O único porém, pelo menos até o momento, são as reclamações de sócios do clube, que discordam da interdição de áreas comuns como as piscinas, desde a metade de dezembro, e a interdição total do clube por cinco dias, para a montagem das megaestruturas.
A cobrança integral da mensalidade de dezembro e o valor fechado para o aluguel do espaço, cerca de R$ 40 mil, são outras queixas, conforme publicado pelo jornal Folha do Povo, e a exemplo do que foi falado no ano passado, o caso pode ir à Justiça.
Por outro lado o Tropical alega que a festa foi realizada com a produtora com o intuito de oferecer melhores opções de conteúdo (musical, de estrutura e organização) e se nada de novo fosse feito, o Réveillon poderia acabar por falta de público e um crescente déficit financeiro.
Em entrevista ao @viuitauna, um dos produtores, André Naufel, fez um balanço da festa e diz que o maior desafio da virada de 2018 para 2019 foi superar o ano anterior, mantendo uma média de público de 4 mil pessoas – total de ingressos colocados à venda e que foi previamente informado. Um dos desafios da organização, que contou com shows da dupla sertaneja Humberto e Ronaldo e do axé do Cheio de Amor, foi a locação de uma avião particular para trazer a DJ Samhara (música eletrônica) à Itaúna a tempo da virada, revela André. A Roinc, contudo, ainda não confirma a organização de um terceiro Réveillon, no final desse ano. Confira a entrevista:
Em relação ao primeiro Réveillon organizado por vocês, o que mais mudou na festa e o que também mais exigiu?
O maior desafio desse ano foi na verdade superar o ano anterior, e para isso investimos em uma estrutura física maior, aumentando o espaço de mesas e a área coberta do clube. Foi um grande desafio, mas no final deu tudo certo.
Qual foi o público desse ano (números) e o da edição passada?
A Roinc Produtora sempre preza pela qualidade de atendimento, a entrega tem que ser perfeita. Por isso mantivemos o número do último ano: cerca de 4 mil pessoas.
Falando do público frequentador, quais fatos mais surpreenderam a produtora?
A presença de pessoas de cidades de todo o estado de Minas Gerais e de outros estados sempre nos surpreende de forma positiva. Atualmente temos público que vem de longe para prestigiar nossos eventos.
Falando de bastidores, quais foram as maiores curiosidades, fora da rotina de Itaúna, que surgiram para a organização do evento?
Organizar um evento deste porte sempre traz alguns desafios, a logística dos artistas é uma delas. Para este evento precisamos contar com o fretamento de um avião particular para que a DJ Samhara chegasse a tempo e fizesse a contagem regressiva para a virada como tínhamos planejado.
Como a produtora enxerga as críticas de sócios do clube quanto à realização da festa?
Compreendemos a preocupação e zelo dos sócios com o clube, mas tentamos sempre fazer nosso trabalho com a maior transparência e visamos o menor impacto possível com muito planejamento e seriedade na execução do trabalho.
Pretendem realizar a festa novamente na virada 2019/2020?
O momento é de curtir e agradecer a todos pelo sucesso do evento deste ano. O planejamento para 2019 ainda está em aberto.