@viuitauna
Apesar de o transporte coletivo de Itaúna seguir limitado a dez passageiros em pé por coletivo, conforme autorizado pela Prefeitura em agosto, em meio a pandemia, usuários continuam reclamando de superlotação nos ônibus. Nesta terça-feira (17), uma internauta enviou dois vídeos ao @viuitauna reclamando que o veículo que atendeu o horário das 18 horas da linha Cidade Nova via Recanto das Peixotas estava abarrotado.
“Falta de respeito com a população que paga um absurdo de passagem e tem que ir um em cima do outro em plena pandemia”, reclama a mulher.
Em busca de explicações, a reportagem entrou em contato com a Prefeitura e a concessionária ViaSul. Por nota, o Município afirma que está com seu efetivo autuando e multando “quando necessário, dentro da sua capacidade”. Para situações de superlotação, conforme relatado, o poder público orienta registrar a queixa por meio dos canais de ouvidoria, no telefone 0800-283-5156 e e-mail ouvidoria@itauna.mg.gov.br.
A empresa de ônibus afirma que a demanda tem sido monitorada e linha citada já está com reforços. Segundo a ViaSul, a demanda de passageiros na cidade continua abaixo do previsto em contrato. “Os motoristas têm informado a necessidade de esperar o próximo veículo dependendo da lotação, mas não podem impedir ninguém de entrar. Contamos com a colaboração de todos para que possamos, colaboradores e passageiros, permanecer em segurança”, reforça.
ASSISTA A UM DOS VÍDEOS ENVIADOS PELA PASSAGEIRA:
LIMITAÇÃO POR COLETIVO No fim de agosto, os ônibus foram autorizados a transportar passageiros em pé com distanciamento de uma pessoa por metro quadrado, o que corresponde, segundo a Diretoria Municipal de Trânsito e Transporte (DMTT), a dez pessoas em pé. O uso de máscaras a bordo continua obrigatório, com disponibilização de álcool em gel.
Desde que a DMTT anunciou a retomada de parte do quadro de horários, em 24 de agosto, o intervalo das viagens tem sido motivo de queixas. Em 1° de setembro a Prefeitura reconheceu ao @viuitauna que os coletivos só tem atendido todas as linhas nos horários de pico.
A justificativa apresentada foi de que o quadro de horários segue a demanda de passageiros, com avaliações semanais e ajustes “sempre que necessário”.