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De janeiro a abril o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) atendeu 16 ocorrências de agressão física em Itaúna, em meio à pandemia. Embora possa parecer pequeno, o número é quase 50% maior se comparado ao mesmo período do ano passado, quando houve 11 registros do gênero na cidade.
O consórcio CIS-URG, responsável pela operação do serviço na região Centro-Oeste do estado, também aponta aumento no total de ocorrências por ferimento de arma de fogo: três no mesmo período em 2020, contra quatro este ano. Por outro lado, o número de pessoas feridas por arma branca caiu de oito, de janeiro a abril do ano passado, para uma, em 2021.
Itaúna conta com o suporte de duas ambulâncias do SAMU: uma Unidade de Suporte Básico (USB) e outra de Atendimento Suporte (USA). Somados os condutores socorristas, médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, 22 profissionais atuam na base local.
AGRESSÕES NA MADRUGADA Somente na primeira semana de abril, o SAMU registrou duas agressões na cidade, nos dias 1° e 3. No primeiro caso, um homem de 28 anos foi atendido às 4h48 no bairro Jadir Marinho com ferimento na cabeça, necessitando de sutura (pontos). A ocorrência do dia 3 também foi durante a madrugada, envolvendo um cidadão também com 28 anos, ferido no braço esquerdo, na Rua Mozart Machado, no Lourdes.
Em 10 de março um adolescente de 16 anos ficou ferido na testa, por causa de um soco, na Rua Eugênio Prado, no Centro. Quatro dias antes, um desentendimento culminou em hematomas no rosco, com sangramento, para um homem de 39, na Rua Raimundo Justino, no Parque Jardim.
HOSPITAL LOTADO Em todos os casos os envolvidos receberam os primeiros atendimentos e foram encaminhados para o Hospital Manoel Gonçalves, que se encontra sobrecarregado devido ao alto número de casos de COVID-19. O que reforça o risco de não se pensar duas vezes antes de arrumar confusão.
