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O descarte inapropriado de resíduos permanece um problema de saúde pública em Itaúna e o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) alerta que a prática é considerada crime ambiental. Nesta quarta-feira (7), coletores do Município realizaram a limpeza de mais um ponto irregular, no bairro Morada Nova. Regularmente o @viuitauna recebe denúncias de bota-foras pela cidade.
O lote fica localizado em um trecho sem saída da Rua Dário Alves Pereira, esquina com Rua Vó Almira, próximo ao CAIC. Órgão responsável pela limpeza urbana, o SAAE alerta que o descarte em terrenos deve ser denunciado e pede ajuda da população.
“Além de sujar a cidade e o seu entorno, o descarte irregular é questão de saúde pública. Quem despeja lixo ou entulho em via pública demonstra não só falta de empatia com o próximo, como também, total desrespeito com a legislação, o que é passível de multa”, afirma o SAAE, que diz realizar um trabalho de conscientização e monitoramento diário dos locais.
BOTA-FORAS SE MULTIPLICAM Como mostrou o @viuitauna em fevereiro, com o encerramento do aterro do Parque Jardim, fechado em 4 de outubro atendendo Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), o descarte de resíduos da construção civil em Itaúna passou a ser feito em uma área de uma empresa no João Paulo II.
O terreno é alvo de reclamações de moradores, que dizem estar se transformando em um “novo lixão”, fato agravado em outros bairros como Piedade, Jadir Marinho e Morada Nova, pela ação de bota-foras irregulares – com riscos à saúde e ao meio-ambiente.
Em outubro do ano passado, os caçambeiros reclamaram não ter onde descarregar materiais de construção civil em Itaúna, diante do “alto preço” cobrado pela empresa que presta o serviço. O TAC firmado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) estabelece um prazo de três anos para a devolução do aterro do Parque Jardim ao Município, mas a recuperação ambiental poderá levar décadas devido ao passivo deixado pelo antigo lixão.
