E O PLANO DIRETOR? Vereadores cobraram o retorno do projeto que revê o Plano Diretor de Itaúna, retirado da pauta do Legislativo por Neider Moreira (PSD) em 19 de fevereiro. Marcinho Hakuna (PSL) lembrou que o prazo de 10 anos para a revisão venceu em 18 de março. Antônio de Miranda, o Toinzinho (PHS), solicitou análise da Procuradoria da Casa sobre possível improbidade administrativa do prefeito. Depois da lavada do arquiteto, urbanista e ex-secretário Municipal de Cultura, Sérgio Machado, na Tribuna da casa, a maior “obra” de Itaúna nos últimos tempos não pode ficar parada. A cidade depende da aprovação das novas diretrizes urbanas para desenvolver.
NÃO TEM NADA DISSO Alexandre Campos (MDB) desmentiu barrigada veiculada na semana passada sobre novo prédio da Câmara próximo à área do Centro Administrativo, no Boulevard Lago Sul. O presidente da Câmara diz que a ideia é apenas conceder o Teatro Sílvio de Mattos e o estacionamento do Espaço Cultural à iniciativa privada, por meio de parceria público-privada. Não há vantagem ao Município na cessão das vagas à clientes de rede de supermercados. Alexandre ainda não havia conversado com Neider a respeito.
2020 Toinzinho foi apontado por membros do PHS como provável nome do partido para a disputa à Prefeitura em 2020. O vereador analisa a proposta, mas se mostra aberto à possível mudança de sigla para o PSC, do recém empossado Gustavo Mitre.
FEDOR INDUSTRIAL Lucinho de Santanense (PSB) prometeu levar ao Ministério Público de Minas Gerais ocorrência de mau cheiro, que voltou a atormentar moradores de Santanense e bairros vizinhos. A situação perdura há mais de 15 anos, sem uma solução efetiva. Cabe apuração do MPMG e fiscalização da Polícia Militar do Meio Ambiente, com sanções à indústrias próximas, caso a origem seja comprovada. É inacreditável que isso não tenha sido resolvido até hoje. Incompentência?
DÉFICIT DO IMP A ida do diretor-geral do Instituto Municipal de Previdência, Heli Maia, à Câmara, no dia 23, promete. Heli rebate os vereadores e diz que o IMP não tem dívidas, a não ser déficit atuarial, a diferença negativa entre os bens e direitos e as obrigações apuradas ao final de um período contábil. Para equacionar o déficit, o diretor do IMP sugere amortização com aportes da Câmara, do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) e da Prefeitura. À coluna, Otacília Barbosa (PV) já questiona o porque dos estudos atuariais de 2016 e 2017 considerarem outros créditos para aporte.
NOTÍCIA VELHA Do que adianta a Prefeitura divulgar audiências públicas depois que elas já foram realizadas? Além da imprensa, a população não é convidada a participar. Soa estranho. Se for para divulgar depois, que se faça na Comunicação Interna.
CONTINUA ÀS TERÇAS Alexandre Campos foi procurado por vereadores para alterar as reuniões plenárias das terças para as quinta-feiras. No fim da plenária de 9 de abril, a maioria rejeitou a proposta.
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