Ricardo Eletro enxuga operação em todo o país e encerra atividades em Itaúna; entenda!

@viuitauna

Como parte de um plano de reestruturação que implementa novos processos de logística, entrega, estoque e unificação de vendas, a Ricardo Eletro, varejista de eletroeletrônicos e eletrodomésticos que chegou a ter 650 unidades no país, encerra as atividades em Itaúna nessa semana. No início da tarde desta sexta-feira (13), funcionários retiraram o mobiliário restante da loja da Rua Silva Jardim, no Centro. Consumidores da cidade agora terão de recorrer à outras filiais em Divinópolis e Pará de Minas, informou ao @viuitauna uma colaboradora presente no local.

Nas últimas semanas, outras unidades da rede baixaram as portas em Cataguases, na Zona da Mata mineira, Guanambi (BA), Mandaguari (PR) e no estado de Mato Grosso. Cidade natal da Ricardo Eletro e do fundador Ricardo Nunes, Divinópolis fechou a primeira loja, inaugurada em 1989 na Av. 1° de Junho, em fevereiro de 2019.

A empresa, integrante da holding Máquinas de Vendas – resultado da fusão da Ricardo Eletro, de Ricardo Nunes, e da Insinuante, de Luiz Carlos Batista, em 2010 –, foi incorporada pela companhia brasileira de private equity Starboard Asset, como parte de um plano de recuperação extrajudicial para reestruturar uma dívida estimada em R$ 3 bilhões. No primeiro semestre de 2019, os resultados começaram a surgir com um aumento apontado de 50% no faturamento.

RESULTADOS DA NOVA GESTÃO Como estratégia, a nova gestão anunciou, em setembro desse ano, diversas alterações operacionais, com o reforço na diretoria de pricing, diretoria comercial e diretoria de recursos humanos, focando na operação da rede. As informações foram publicadas pelo jornal Diário do Comércio.

O sócio da Starboard e presidente do Conselho de Administração da Máquina de Vendas, Pedro Bianchi, afirmou que o foco é resgatar a confiança na empresa, solucionando questões pendentes, trazendo de volta os fornecedores e reposicionado a marca como um dos maiores varejistas do país. Para tanto, a Ricardo Eletro investe na área digital, com o marketplace e melhorias no e-commerce, novos processos de logística, entrega, estoque e unificação do sistema de vendas – o que inclui o enxugamento da rede.

A expectativa da holding é fechar 2019 com um faturamento de R$ 3 bilhões, ante R$ 2 bilhões registrados no ano passado. “Já para 2020, a expectativa é ainda maior, ficando na casa dos R$ 4,8 bilhões”, declarou Bianchi.

OUTRO LADO A reportagem não localizou um representante da Máquina de Vendas para falar sobre o fechamento da unidade de Itaúna. As duas empresas de assessoria de imprensa informadas no site não trabalham mais para a empresa. O telefone informado em São Paulo não atende as ligações.

A Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL Itaúna) afirma que a Ricardo Eletro não era associada e por isso deconhece as razões do encerramento das atividades.

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