Quadrilha apontada por furtos e roubos a dez casas lotéricas é presa após operação em Itaúna

@viuitauna

Seis indivíduos foram presos na segunda fase da Operação Pedra Negra, deflagrada na terça-feira (24), em Itaúna. Eles são suspeitos de integrar uma quadrilha especializada em furtos e roubos de casas lotéricas em todo o estado. As investigações da Polícia Civil apontam que o grupo gerou prejuízo estimado de R$ 200 mil. Detalhes da investigação foram apresentados na tarde desta quinta (26) no Departamento Estadual de Investigação de Crimes contra o Patrimônio (Depatri), em Belo Horizonte.

De acordo com o delegado Gustavo Barletta, a Polícia Civil detectou que o grupo, que conta com outros três integrantes, dos quais dois que já se encontram no Sistema Prisional, agia pela madrugada quebrando a parede dos locais na vizinhança. Para isso escolhia casas lotéricas que ficavam ao lado de terrenos baldios ou imóveis abandonados. O líder do bando, conhecido como Coroa, de 50 anos, tem várias passagens pela polícia e está foragido.

Desde o ano passado a quadrilha é acusada de ter praticado até dez roubos a casas lotéricas, além de Itaúna, em Belo Horizonte, Sete Lagoas, Itabira e Ferros, na região central de Minas.

“Tratam-se de criminosos jovens, a maioria deles, exceto o líder da organização. Esse líder é um homem já conhecido da Polícia Civil. É uma pessoa com diversas passagens e condenações na Justiça por furtos, receptações, falsificação de documento, estelionato, falsidade ideológica e uso de documento falso. Ele é o grande articular da organização e os demais seguem os seus passos e as suas ordens”, afirma Barletta.

Os demais oito integrantes da quadrilha tem idades de 19 a 28 anos. Os roubos aconteciam geralmente pela madrugada. “Passavam ali a noite toda, até que em determinado momento passavam a quebrar paredes utilizando materiais de construção, como picaretas e marteletes. Quando conseguiam acesso à casa lotérica, arrombavam o cofre, subtraindo o que que estava lá”, explica o delegado.

As investigações revelaram que para cada roubo, os suspeitos faziam um revezamento. Apenas quatro atuavam em cada ação. Dois invadiam as lotéricas e outros dois, geralmente um homem e uma mulher, simulando ser um casal, ficavam na rua fazendo o trabalho de olheiros, para avisar o restante da quadrilha caso algo desse errado.

QUATRO PRESOS EM MARÇO A primeira fase da operação havia sido deflagrada em 5 de março, na capital mineira. Na oportunidade, a Polícia Civil prendeu quatro pessoas em flagrante, que planejavam um furto a uma casa lotérica no bairro Milionários, na região do Barreiro.

Os integrantes da quadrilha poderão responder pelos crimes de associação criminosa e furto qualificado. “Possivelmente eles podem pegar uma pena de oito a 16 anos de prisão”. (com informações do jornal O Tempo)

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