@viuitauna
Para alertar mais de 8,6 milhões de clientes em Minas, a Cemig orienta a população a ficar atenta contra três tipos de golpes que tem sido mais praticados por criminosos, via contato telefônico e WhatsApp, ou indo até a casa das pessoas para furtar pertences.
Devido a pandemia de COVID-19, os golpistas tem utilizado cada vez mais a internet. De acordo com a Polícia Civil, somente de janeiro a agosto, foram registradas cerca de 35 mil ocorrências do gênero. Os estelionatários utilizam informações e meios criminosos para induzir as vítimas a acreditar em situações que não são verdadeiras.
GOLPES MAIS COMUNS
- 1. Telefonema cobrando débito em nome da Justiça
Os estelionatários ligam para o cliente Cemig e dizem ser representantes da 4ª Vara Federal ou da Justiça Federal e a ligação é para cobrar um possível débito existente. Afirmam que, se a dívida não for paga em um prazo curto, a Cemig retirará imediatamente o medidor de energia. Após o contato, o cliente recebe um boleto bancário com dados falsificados, por e-mail ou WhatsApp, em nome de empresas ou pessoas físicas que não pertencem à Cemig Distribuição. Geralmente, a ligação é feita por meio de um telefone 0800, sendo três os números mais comuns utilizados pelos estelionatários: 0800-878-7751, 0800-591-3065 e 0800-878-9783. O esquema é conhecido como Golpe de 4ª Vara Federal.
O gerente de Arrecadação e Adimplência da Cemig, Wellington Cancian, explica que as equipes são treinadas para confirmar os dados cadastrais dos clientes, bem como dos débitos que motivaram a ligação. “Além disso os clientes que possuem débitos cobrados judicialmente pela Cemig são formalmente notificados pela Justiça. Essa notificação é realizada, normalmente, por correspondência – dificilmente por telefone. Para prevenir, recomendamos que, no momento do pagamento, confiram os valores e a empresa que emitiu a fatura. Os clientes devem desconfiar se alguma informação não estiver correta e, caso não esteja, consulte os canais de atendimento da Cemig para se informar sobre o débito que está sendo cobrado e também se a forma da cobrança está autorizada pela Cemig”, alerta.
- 2. Furtos em residências para “verificar” a rede elétrica
Os golpistas vão até a casa das pessoas e, de maneira enganosa, se apresentam como funcionários da Cemig e pedem para entrar na residência, com a justificativa de verificar a rede elétrica. Ao serem encaminhados ao local, os estelionatários normalmente permanecem sozinhos, e, neste momento, aproveitam a situação para furtar objetos, móveis e eletrodomésticos da residência.
“Nenhum profissional a serviço da Cemig tem autorização de entrar na residência dos clientes. Apenas em situações em que o medidor se encontra dentro da propriedade é que o funcionário pode entrar e ir até o local do padrão, mas nunca no interior da casa. Os funcionários devem estar portando crachá de identificação e uniformizados”, reforça Cancian
- 3. Desconto mentiroso via WhatsApp
Nesta situação, o cliente recebe uma mensagem no celular informando que tem direito a um desconto na conta de luz da Cemig. Logo depois, recebe outra dizendo que a conta está disponível e que ele pode fazer o pagamento clicando em determinado link.
“É importante ressaltar que, em função da legislação do setor elétrico, a Cemig não concede descontos na conta de energia. Para conferência dos valores faturados e cobrados, os clientes podem consultar a fatura original recebida ou acessar nossos canais digitais para coleta das informações ou segunda via da fatura”, afirma o gerente da Cemig.
CUIDADOS A SER TOMADOS Ao receber uma cobrança por telefone, a Cemig recomenda ligar imediatamente para o Fale com a Cemig, por meio do número 116, para verificação da autenticidade do contato. Além disso, a consulta de valores pendentes pode ser realizada por meio do WhatsApp 31-3506-1160, Telegram (@cemigbot), por SMS pelo número 29810 e, também, pelo App Cemig Atende e Agência Virtual (https://atende.cemig.com.br/Login).
Em casos de tentativa de golpe, a Cemig orienta que seja registrado boletim de ocorrência para a segurança do cliente e para que a Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada em Investigação de Crime Cibernético, possa conduzir a devida investigação.