Por onde andam os vereadores do mandato anterior da Câmara?

Em meio a uma verdadeira “queda de braço” entre vereadores e o prefeito Neider Moreira (PSD) para a votação do subsídio do transporte coletivo, as articulações para as eleições municipais em Itaúna em 2024 se intensificam nos bastidores (e também nas redes sociais). Após uma renovação parcial na Câmara Municipal em 2020, com nove novos nomes ocupando as 17 cadeiras do Legislativo, a expectativa é de mais mudanças no próximo ano. Entre idas e vindas, por outro lado, existe ex-vereador com pretensão de voltar a disputar o cargo e até mesmo alçar voos mais altos, rumo ao Boulevard Lago Sul.

O @viuitauna fez um levantamento do que tem feito e o que pretendem fazer os representantes do mandato 2017-2020, mas que por diferentes razões, não se reelegeram. Confira:

Alex Arthur, o Lequinho – Após o escândalo dos “pastéis recheados”, Lequinho, que chegou a presidir a Câmara, não se reelegeu nas eleições de 2020 e voltou a se dedicar às atividades de sua pastelaria. Contudo, pretende voltar a se candidatar em 2024. “Devo sim colocar o meu nome à disposição da sociedade como pré-candidato”, afirma.

Anselmo Fabiano – O ex-vereador também disputou as últimas eleições, ficou entre os 20 mais votados, porém não conseguiu se reeleger.

Gláucia Santiago – Eleita vice-prefeita e candidata à deputada federal em 2022, sem a necessidade de se licenciar, Gláucia agora figura entre os nomes apontados para a Prefeitura, segundo pesquisa divulgada pela Record Minas/portal R7.

Iago Souza Santiago, o Pranchana Jack – Envolvido em uma denúncia do Ministério Público por rachadinha e assessores fantasmas, Pranchana foi o único dos colegas a não se candidatar nas últimas eleições. Hoje se dedica à atividade de social media, tem como principal objetivo lançar um CD em 2024, com músicas de sua autoria, mas manter-se fora da política. “A maioria que eu vejo lá está focando nos interesses próprios mesmo”, avalia.

Joel Arruda – Defensor de pautas de direita como o homeschooling e conhecido pela atuação em grupo de oração, o ex-vereador não se reelegeu em 2020 e também se afastou da política.

Hudson Bernardes – O ex-líder da base governista, que chegou a ser candidatar à presidência da Casa em 2018, quando a eleição da Mesa Diretora foi anulada pela Justiça, assumiu a assessoria de comunicação da Câmara no início do atual governo e hoje ocupa a coordenadoria da secretaria legislativa.

Lucimar Nunes, o Lucinho de Santanense – Então representante do bairro de Santanense no Legislativo itaunense, foi eleito em 2020 pela quinta vez, mas se licenciou logo no início do atual mandato para assumir a Secretaria Municipal de Planejamento e Governo. Em seu lugar entrou o suplente Nesval Júnior (PSD), atual presidente da Câmara.

Márcio Gonçalves Pinto, o Macinho Hakuna – O músico se candidatou à prefeito nas eleições de 2020 e à deputado federal em 2022. Agora, anuncia que é pré-candidato à prefeito para a disputa no ano que vem. Enquanto isso tem se dedicado a uma agenda de eventos, em Itaúna e fora de Minas Gerais, além de um novo empreendimento na área de entretenimento. “Politicamente estou conversando muito com todos os grupos e aglutinando pessoas”, afirma.

Otacília Barbosa – Opositora ferrenha do prefeito Neider Moreira na legislatura passada, a advogada voltou a se dedicar ao direito e ao cargo de procuradora no Município. No campo político, tem obtido decisões favoráveis na Justiça contra ataques que sofreu durante o seu mandato.

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