Transtornos voltaram a ser registrados após o grande volume de chuva que caiu em Itaúna no fim da tarde desta quarta-feira (6), prolongando até a noite. Alagamentos ocorreram em diversos pontos como a Av. Manoel da Custódia e a Rua Cunha Quitão. A água também invadiu imóveis situados em pontos mais baixos dos bairros Residencial Três Marias e Parque Jardim Santanense. A Defesa Civil diz ter monitorado toda a cidade e identificado pequenos alagamentos em vias. A única ocorrência registrada, segundo o órgão, foi a queda de um muro, sem vítimas. No Córrego do Soldado, na zona rural de Itaúna, também houve a queda de um talude de grande porte, prejudicando o tráfego de veículos.
De acordo com a Defesa Civil, o maior registro de alagamento ocorreu na Av. Manoel da Custódia, onde ocorrem as obras de substituição de adutoras do Ribeirão Ponte Quebrada, após as chuvas do ano passado. A Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços foi acionada ainda a noite para realizar a limpeza do local.
“Salientamos que todos os motoristas, pedestres e moradores devem redobrar a atenção neste local que encontra-se em obras de captação pluvial”, afirma a Defesa Civil.
Além dos registros da Prefeitura, moradores também enviaram ao @viuitauna relatos de residências alagadas nos bairros Residencial Três Marias e Parque Jardim Santanense.
No Três Marias, um apartamento no nível térreo inunda toda vez que chove, pois recebe a água de ruas acima. “O asfalto foi feito acima do nível que deveria”, desabafa uma moradora.
Imagens enviadas da Rua Cunha Quitão, no Chácara da Quitão, também mostram um trecho da via alagado. Segundo uma cidadã, a água acumulada entra na sua residência, que fica em um beco próximo ao local, causando prejuízos.
“Já pedimos na Prefeitura para abrir bocas de lobo, mas nada fizeram”, afirma.
CONDOMÍNIO PEDE AJUDA A situação é a semelhante à vivida por moradores do Condomínio Quintas do Sol, na Rua José Nogueira dos Santos, no Parque Jardim, que solicitam ao poder público a realização de obras de captação para conter o volume de água despejado nas residências do local. Uma petição datada de fevereiro de 2021 também solicita a reconstrução de muros derrubados e o nivelamento da Av. João Moreira de Carvalho, de modo a escoar a água da chuva.
A reportagem solicitou um posicionamento da Prefeitura sobre as obras de captação e aguarda resposta.
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