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Em seu discurso de posse, o novo diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Antônio Fernando Oliveira, destacou o papel e o alcance da PRF, que é a instituição federal de segurança pública com maior presença no território nacional. Oliveira é policial federal de carreira há 29 anos. Ao lembrar os atos de vandalismo contra as sedes dos Três Poderes ocorridos há um mês, em Brasília, ressaltou que a PRF é um órgão de estado, não tem partido e não irá pactuar com qualquer investida contra a democracia.
“Os valores genuínos da PRF como educação, civilidade, respeito ao próximo são imprescindíveis para a nação. A Polícia Rodoviária Federal, como órgão de Estado, não tem partido e não irá pactuar com qualquer investida contra a democracia.”
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino deu posse ao novo dirigente nesta quarta-feira (8). Durante o evento, o novo diretor-geral da PRF assinou um protocolo de intenções com o Instituto Childhood para o enfrentamento à exploração sexual de crianças e adolescentes e um acordo de cooperação técnica com o Ibama para realização de ações conjuntas de proteção ao meio ambiente.
Natural de Salvador, o inspetor possui graduação em odontologia e direito, e é mestrando em ciências jurídicas pela Universidade Autônoma de Lisboa.
Em seu discurso, Oliveira também destacou o papel e o alcance da PRF, que é a instituição federal de segurança pública com maior presença no território nacional.
“Nossas ações de fiscalização, de educação para o trânsito e de combate à criminalidade alcançam anualmente milhões brasileiros em 75 mil quilômetros de rodovias federais. Há quase um século, há exatos 94 anos, a Polícia Rodoviária federal cuida da sociedade brasileira com comprometimento, responsabilidade e trabalho.”
MÁ VONTADE COM A PRF É FAKE NEWS, DIZ MINISTRO Flávio Dino ressaltou o compromisso do governo federal com a PRF e destacou que condutas individuais improcedentes serão corrigidas pela instituição. Para o ministro, a ideia de que haveria uma espécie de má vontade com a PRF não passa de “mais uma fake news”.
“As instituições corrigem os erros pessoais. E, por isso mesmo, tenho a tranquilidade de que não passa, apenas, de mais uma fake news – que é o nome chique de mentira – a ideia de que haveria uma espécie de má vontade com esta instituição. Não acreditem nos maus, que querem dividir, que querem cindir”, disse o ministro.