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Em nota enviada à imprensa, a Câmara Municipal agendou para a próxima quarta-feira (27), às 13h, a sessão extraordinária que julgará o vereador Lacimar Cezário, o Três (PSL), pela suposta prática de rachadinha. O relatório final da CPI que investigou o caso é favorável a cassação, uma vez que entende que houve quebra de decoro parlamentar. A votação, adianta a Mesa Diretora, seguirá o rito do Decreto de Lei 201/67, o que pode livrar Três da perda de mandato, diante de uma maioria de votos contra da base governista. A reunião não será aberta à população.
Nas redes sociais, viralizaram nessa semana dois vídeos anônimos apontando os desdobramentos do caso, surgido após denúncia do ex-coordenador de Defesa Civil e ex-assessor de Otacília Barbosa (PV), Thiago Aníbal, que gravou declarações de uma ex-assessora do parlamentar.
Conforme mostrou o @viuitauna, o parecer do relator da CPI da Rachadinha, vereador, Anselmo Fabiano (PDT) é favorável a cassação, uma vez que a ex-assessora admitiu que fez contribuições financeiras ao parlamentar. Acompanham o parecer Joel Arruda (PL), como presidente da comissão, e Antônio de Miranda, o Toinzinho (PSC), como membro. O caso é investigado pela Polícia Civil.
Nos depoimentos à comissão, a ex-assessora afirma que devolveu à Três R$ 500 por três ocasiões, a título de “contribuição”, além de ter utilizado o cartão de crédito do parlamentar, mas com valores menores. Apesar da repercussão, a líder de associação gravada na última denúncia feita por Thiago Aníbal, foi ouvida pela CPI na condição de colaboradora.
PARTES INTIMADAS De acordo coma Câmara, serão intimados nesta quinta-feira (21) todas as partes exigidas pelo processo, assim como o suplente de Três.
“A Mesa Diretora juntamente à Procuradoria e à Secretaria Legislativa têm tomado as devidas medidas para o avanço das ações seguindo o proposto exigido pelo Regimento Interno da Casa”, afirma a Câmara, por meio da assessoria de comunicação.
OUTRO LADO Três sustenta que só se pronunciará sobre o caso após o término das investigações. O vereador alega perseguição política e prometeu acessar os ex-assessores na Justiça.
